Um cidadão de boa aparência, mas trajar humilde, se apresenta no Serviço de Assistência Jurídica da PUC, em Porto Alegre. Atendido por um dos estagiários, ele revela - tímido - o motivo da sua busca por justiça: "Preciso que seja feita a apreensão da minha dentadura".
O uso da mão para proteger a fala revela o quão constrangido o homem está, por apresentar-se com a boca desdentada.
Ante o olhar atônito do estagiário - que logo convoca dois colegas para que conhecessem o caso - o visitante dá mais detalhes: ele havia abandonado a mulher e ela - ninguém sabe como - tirou-lhe a dentadura e disse que só a devolveria se ele voltasse para casa.
O prejudicado estivera, na noite anterior, no plantão do Foro Central, onde lhe sugeriram que procurasse a PUC, desde então já lhe acenando que a solução seria uma "ação de busca e apreensão", anotação que o homem, tinha feito cuidadosamente num papelucho que trazia no bolso.
Chegaram mais seis estagiários e o professor de Direito Civil foi chamado para ajudar no impasse: qual seria, mesmo, o tipo de ação a exercer?
Por sugestão do mestre, o caso foi passado para a assistente social. Esta, habilmente, na semana seguinte reconciliou o casal. O cidadão voltou para casa e, como recompensa, teve a dentadura de volta.
Fonte: Espaço Vital
3 Comentários
eu achava que ja tinha visto de tudo.
ResponderExcluirRealmente fora de série,também nunca tinha visto um caso desse.
ResponderExcluirUm abraço
Geraldo, esperta esta esposa! Conseguiu o marido de volta. Este sim, traumatizado - talvez, pensará duas vezes antes de querer abandoná-la.
ResponderExcluirBeijos.
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