O que é o Câncer de Cérebro


Existem dois tipos principais de tumores: tumores malignos (ou cancerosos) e tumores benignos.

O câncer é definido pelo crescimento rápido e totalmente desordenado das células, que com o tempo adquirem uma estrutura a ponto de se multiplicar, seja de forma rápida ou lenta. O câncer ou neoplasia (como é chamado em termos médicos) possui a capacidade de espalhar-se para diversas partes do corpo denominada metástases.

O Câncer de Cérebro é um tipo de câncer ocorre quando as células consideradas normais do tecido do cérebro vão se transformando de maneira descontrolada e de maneira anormal.

Este tipo de câncer pode se manifestar de diferentes maneiras sendo elas: das células do próprio sistema nervoso central (do próprio órgão cerebral), dos nervos cranianos e das meninges, do qual são classificados como cânceres primários.

Os tumores cancerosos podem ser divididos em tumores primários, que se começam a formar no próprio cérebro, ou tumores secundários, que se espalharam a partir de outras partes do corpo, denominadas metástases cerebrais.

Os tumores do cérebro secundários, ou metástases, são mais comuns que os tumores do cérebro primários.

Cerca de metade das metástases é proveniente de um câncer de pulmão ou de mama.

Os tumores cerebrais primários afetam por ano cerca de 250. 000 pessoas em todo o mundo, o que corresponde a menos de 2% do total de casos de câncer.

Em jovens com idade inferior a 15 anos, os tumores do cérebro são a segunda principal causa de câncer.

Segundo André Murad, médico Oncologista, pesquisador e coordenador do Serviço de Oncologia do Hospital das Clínicas da UFMG, todos os tipos de tumores cerebrais manifestam sintomas que variam conforme a parte do cérebro afetada.

Sintomas


Os sintomas incluem dores de cabeça, convulsões, problemas de visão, vômitos e perturbações mentais.

“A dor de cabeça é geralmente mais intensa durante a manhã e desaparece após os vômitos.

Alguns tipos de tumores podem provocar dificuldade em caminhar, falar ou a nível de sensibilidade”, explica.

Ainda de acordo com Murad, a causa da maior parte dos tumores cerebrais é desconhecida.

Entre os fatores de risco que podem ocasionalmente estar envolvidos estão uma série de condições hereditárias conhecidas como a Neurofibromatose e a Síndrome de Li Fraumeni, assim como a exposição ao cloreto de vinil, ao vírus de Epstein-Barr e à radiação ionizante.

Os tipos mais comuns de tumores primários em adultos são os meningiomas (geralmente benignos) e os astrocitomas, tais como os fluidos e os gliobastomas (malignos).

“Em crianças, o tipo mais comum são os meduloblastomas malignos.

O diagnóstico é geralmente realizado através de exame clínico auxiliado por imagens de tomografia computorizada ou ressonância magnética. O diagnóstico pode ser confirmado por biópsia.

Com base nas observações, os tumores são divididos diferentes graus de gravidade”, diz.

Tratamento


O tratamento pode incluir uma combinação de cirurgia, radioterapia e quimioterapia.

Nos casos em que ocorrem convulsões podem ser administrados anticonvulsivos.

Para diminuir o inchaço à volta do tumor podem ser administrados corticosteroides, como a decametasona.

Alguns tumores crescem lentamente, sendo apenas necessária monitorização sem necessidade de intervenção no futuro.

O prognóstico varia consideravelmente de acordo com o tipo de tumor e de quanto se encontra disseminado no momento do diagnóstico.

O prognóstico dos glioblastomas é geralmente pouco favorável, enquanto os meningiomas têm geralmente prognóstico positivo.

A taxa de sobrevivência a cinco anos nos Estados Unidos para o cancro no cérebro é, em média, de 33%.

Estão atualmente a ser investigados tratamentos que tiram partido do sistema imunitário da pessoa.

Fonte: Vida Plena



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