Uma espreguiçadeira ou cama de bronzeamento. A Agência Francesa para a Segurança e Saúde Alimentar, Ambiental e Ocupacional (ANSES) pediu às autoridades públicas para tomarem medidas que possam impedir a exposição da população à radiação UV artificial em face do risco comprovado de câncer.
A agência de saúde francesa pediu ao governo que siga o exemplo da Austrália e do Brasil proibindo espreguiçadeiras e salas de bronzeamento por causa do risco "comprovado" de câncer de pele causado pela exposição à luz UV artificial.
"Recomendamos proibir todas as atividades ligadas ao bronzeamento artificial, junto com as luzes ultravioleta vendidos para fins estéticos", disse à AFP Olivier Merckel, especialista da Agência de Alimentos, Saúde e Segurança Ocupacional e Ambiental (ANSES).
Dos 10.722 casos de melanoma maligno - a forma mais letal de câncer de pele - relatados entre adultos franceses com mais de 30 anos em 2015, 382 poderiam estar diretamente ligados ao uso de espreguiçadeiras e lâmpadas solares, a ANSES estimou recentemente.
Especialistas em pele, a academia francesa de medicina e alguns políticos já se manifestaram a favor de uma proibição, mas até agora o governo francês restringiu as regulamentações.
A França já proíbe os menores de 18 anos de usarem salões de bronzeamento comercial e proibiu a publicidade para eles.
Uma proibição total é agora necessária, disse Merckel.
"Dados científicos estão crescendo, não há mais nenhuma dúvida. Temos provas sólidas. O risco de câncer está comprovado, temos números sobre o risco para os jovens, para todos, então agora estamos pedindo por ação do governo." autoridades ", acrescentou.
Pessoas com menos de 35 anos que recorrem pelo menos uma vez ao bronzeamento artificial aumentam em 59% a probabilidade de desenvolver melanoma cutâneo, de acordo com a ANSES.
Fonte: The Jakarta Post
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