Tipos de Quimioterapia

COMO SE DÁ A ESCOLHA DO TIPO DE QUIMIOTERAPIA A SER UTILIZADA?

Existe uma série de protocolos e análises a serem realizadas para se decidir o tratamento ideal. Ou seja, significa que o médico responsável define a prescrição de acordo com o tipo de câncer, as condições clínicas do paciente e o estágio da doença, entre outras informações. Em seguida, se decide a quantidade de doses — se diárias ou semanais — que compreenderão cada ciclo do tratamento.

A avaliação do médico também decide a finalidade do tratamento, ou seja se a quimioterapia será curativa, adjuvante, neoadjuvante ou paliativa.

QUIMIOTERAPIA PALIATIVA

quimioterapia paliativa apenas melhora a qualidade de vida do paciente e só é utilizada em casos em que não há mais chances de cura da doença.

É importante lembrar que a quimioterapia não é o único e tampouco o mais eficaz dos tratamentos contra o câncer.

QUIMIOTERAPIA CURATIVA E QUIMIOTERAPIA ADJUVANTE

quimioterapia curativa é utilizada quando o objetivo é curar o câncer utilizando apenas quimioterápicos específicos.

No caso da quimioterapia adjuvante, o objetivo é acabar com células cancerosas que possam não ter sido eliminadas durante o processo cirúrgico.

A finalidade da quimioterapia neoadjuvante é a redução do tumor antes da realização da radioterapia ou da cirurgia.

EFEITOS COLATERAIS DA QUIMIOTERAPIA?

Os efeitos colaterais da quimioterapia podem durar alguns dias ou algumas semanas e incluem:

  • Alterações hormonais e de humor;
  • Anemia;
  • Ausência ou diminuição no apetite;
  • Diarreia ou prisão de ventre;
  • Enjoo e vômito;
  • Fadiga;
  • Feridas na boca e infecções oportunistas;
  • Alterações no tom da pele;
  • Queda de cabelo e pelos do corpo;
  • Redução de libido;
  • Tonturas;
  • Unhas fracas e quebradiças.

Além desses efeitos mais comuns, a longo prazo a quimioterapia também pode causar alterações cardíacas, hepáticas, pulmonares e no sistema nervoso. Entretanto a duração desses efeitos pode perdurar por meses. Além disso, diferentes efeitos afetam os pacientes de modos diversos. Enfim, os efeitos que ocorrem em um determinado ciclo do tratamento podem não se repetir em outros ciclos.

Ou seja: a temível queda de cabelo pode não atingir um paciente, e ser o efeito colateral primário de um outro.

COMO A ALIMENTAÇÃO PODE CONTRIBUIR PARA A REDUÇÃO DOS EFEITOS COLATERAIS DA QUIMIOTERAPIA?

Todo cuidado é pouco para um paciente fragilizado pelos efeitos do tratamento. Portanto, incluir atenção redobrada com a alimentação da pessoa é essencial.

Alimentos industrializados e com aditivos químicos devem ser evitados.

Por outro lado, frutas, sementes, cereais integrais, legumes e proteína (como ovos, peixe e carne) são indicados. Além disso, todo alimento deve ser devidamente lavado e higienizado, evitando qualquer risco de contaminação. Isso inclui restrição ao consumo de alimentos crus — como é o caso de muitas das iguarias da culinária japonesa.

Por fim, devem ser evitados ingredientes gordurosos e ricos em açúcar, pois eles podem potencializar sintomas de enjoo e vômito. Entretanto tenha em mente que, além desses fatores que podem ajudar ao longo de todo o tratamento, o apoio psicológico de amigos e familiares é fundamental para o paciente.

Fonte: Américas Amigas


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